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O Jejum Bíblico

Texto: Mateus 6.16-18

INTRODUÇÃO
O jejum é uma prática espiritual que aparece tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, alguns reis, os apóstolos e muitos outros homens de Deus ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais do jejum. Para nosso exemplo, o próprio Senhor Jesus jejuou várias vezes, e ainda mencionou que seus discípulos iriam jejuar quando ele fosse embora (Mc 2.20).

PROPÓSITO
Que possamos jejuar com consciência do que estamos fazendo e possamos fazer da maneira correta.

DESENVOLVIMENTO
1) BOM NÃO É JEJUAR, BOM É TER JEJUADO (Mt 6.18)
O jejum age tanto no espírito, quanto na alma e no corpo. Ao jejuar expressamos domínio da vontade da carne, que muitas vezes vem confrontar a nossa fé. O jejum mortifica a nossa carne para sermos guiados pelo Espírito e não apenas por nossos desejos humanos e naturais.

A prática do jejum libera a nossa fé, fortalece o nosso espírito e nos torna mais sensíveis na conexão com o mundo espiritual. “O jejum prepara o coração para receber instrução divina. Em jejum, fazemos de nossas vidas uma pista de pouso para a revelação.” (Lou Engle). O Senhor Jesus, ao dizer “Tu, porém, quando jejuares” (Mt 6.17), expressou que esperava essa prática de seus filhos.

E completa com a promessa de recompensa àqueles que iriam jejuar. Podemos afirmar que melhor que jejuar, é o que vem depois do jejum! Todo desconforto da abstinência terá valido a pena quando a recompensa chegar. No final, iremos concluir que “bom não é jejuar; bom é ter jejuado”.

2) O JEJUM POTENCIALIZA O PODER DA ORAÇÃO (Is 58.1-12)
O jejum bíblico não é uma fórmula mágica de se obter mais ou menos compaixão de Deus a fim de mudar a sua soberana vontade. “O jejum não vai mudar a Deus. Nada muda Deus! Ele é o mesmo antes, durante e depois do seu jejum. Mas, jejuar mudará você.” (Kenneth Hagin).

Também não se jejua para impressionar os outros com aquela falsa espiritualidade ou religiosidade, como faziam os fariseus (Mc 2.16-18). Não precisamos sair por aí anunciando que estamos jejuando, para mostrar diante dos homens que somos mais espirituais. O jejum, quanto mais discreto, melhor. Ao jejuar, manifestamos o amor a Deus e o nosso propósito de servi-lo, renunciando os nossos próprios desejos. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada e frustrada.

O jejum serve para nos humilharmos diante de Deus e não para sermos exaltados diante dos homens (Dn 10.1-12). O jejum não é um sacrifício, mas uma forma de dizer à nossa carne, que temos domínio sobre ela. O jejum bíblico não é apenas passar fome, ele deve ser acompanhado por orações, meditação na palavra e súplicas, de forma humilde e confiante com um determinado propósito. O jejum potencializa o poder da oração.

3) SÃO MUITAS AS RECOMPENSAS DO JEJUM BÍBLICO (Is 58.8-11)
O jejum é um instrumento divino que nos fortalece com o poder do céu diante dos mais cruéis ataques do inferno (Mc 9.28-29). O jejum melhora a nossa vida espiritual e nos dá força adicional, para nos alinhar aos parâmetros bíblicos dos servos de Deus.

O profeta Isaías menciona tremendas promessas àqueles que ajudam aos necessitados e jejuam. Paz, mais saúde e orientação espiritual. Veja o que ele diz: “Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda; então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui….

O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam”.

CONCLUSÃO
Jejum não é sacrifício, mas uma forma de dizer que seu corpo está submisso. Bom não é jejuar; mas ter jejuado. Quem tem fome de Deus pratica o jejum. Ao jejuar mortificamos a carne e fortalecemos o espírito. Através do jejum ficamos mais sensíveis à voz do Espírito Santo e somos recompensados pelo Senhor.

Fonte: www.icppg.com.br
Correção Gramatical: Samuel Lopes Maciel
Coordenação e Revisão Geral: Pr. Donizétti Maciel

Estudo de Célula de Março de 2025

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