“Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas.” (At 9:36)
INTRODUÇÃO
No livro de Atos, encontramos diversos acontecimentos que marcaram os primeiros anos da igreja primitiva. A ordem de fazer discípulos (Mt 28.19) dada por Jesus, antes de sua ascensão, era obedecida. O texto de At 9.36-43, relata sobre a morte e a ressurreição de Tabita (Tabita em hebraico e Dorcas em grego, cujo significado é “gazela”, “mulher ágil”, “aquela que é rápida”).
Dorcas era uma discípula. Todas as pessoas da Igreja de Jope também eram discípulos (v. 38).
Assim, aprendemos no livro de Atos que o discipulado era um estilo de vida.
Vejamos, de acordo com o texto, 3 características da vida de um discípulo de Jesus.
1º) O DISCIPULADO NOS LEVA A PRATICAR BOAS OBRAS, COMO JESUS. (v.36)
Dorcas “se dedicava a praticar boas obras”. Isso significa que a vida daquela discípula de Jesus era pautada por práticas muito semelhantes as que o próprio Jesus ensinou e praticou. Ela não praticou algumas boas ações – as boas obras eram práticas constantes em sua vida.
Um discípulo de Jesus vive para servir. Ele é alguém sempre pronto a agir em prol do engrandecimento do nome de Jesus e, também, em benefício do seu próximo. Jesus declarou em Jo 14:12 “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” Ser discípulo significa reproduzir as obras de Jesus.
Dorcas com certeza foi uma pessoa atuante. O texto cita as suas boas obras, as esmolas, vestidos e outras roupas feitas por ela. As viúvas da Igreja tinham um carinho especial por ela… Talvez seja porque Dorcas tivesse um cuidado especial pelas viúvas. De qualquer forma, o texto mostra que ela era o tipo de pessoa que faria muita falta à Igreja. Todos choraram e sentiram muito pela sua morte.
2º) O DISCIPULADO NOS LEVA A CRER EM MILAGRES (v.38)
O texto conta que os irmãos tomaram os cuidados devidos com o corpo de Dorcas, mas ao invés de sepultá-lo, sabendo que o apóstolo Pedro estava em Lida, cidade próxima, mandaram buscá-lo imediatamente. Somente os discípulos de Jesus seriam capazes de tamanha ousadia. Eles decidiram buscar em Deus o milagre da ressurreição daquela discípula.
Quando Pedro chegou, o v. 39 conta que várias outras discípulas rodearam Pedro e, chorando, mostraram a ele como aquela mulher que morrera era útil na Obra do Senhor. Os discípulos de Jope criam que o Todo Poderoso poderia ressuscitar os mortos.
Pedro estava em Lida quando foi chamado à Jope. Naquela cidade foi usado por Deus para curar um homem paralítico, Enéias, que estava acamado havia oito anos (At 9:33). Era por esse e tantos outros feitos, em nome de Jesus, que os discípulos criam em milagres.
3º) O DISCIPULADO NOS COLOCA COMO INSTRUMENTOS NAS MÃOS DE DEUS (v.40)
Discípulo é alguém que se consagra a Deus e permite que Ele o use para abençoar e salvar vidas. Antes do milagre, Pedro ajoelhou-se (em sinal de rendição total a Deus) e orou. Certamente o apóstolo estava consultando a Deus, buscando Sua vontade, e somente levantou quando teve a convicção de que Deus queria ressuscitar a discípula. Tanto no caso de Enéias como de Dorcas, o resultado foi que muitas outras pessoas se converteram a Jesus.
A oração é uma marca do discípulo. Para sermos usados por Deus precisamos estar rendidos a Ele e a oração é o mecanismo que nos leva a isto (Pratique o Tabernáculo).
CONCLUSÃO
O discipulado deve ser um estilo de vida do cristão. Uma vida com propósitos de servir ao próximo e a Deus. O primeiro passo para tornar-se um discípulo é deixar Jesus ser verdadeiramente o seu Senhor e Salvador pessoal.
Compilado por Pr. Marco Arja – CEO / Baependi – MG – www.ministerioceo.com.br
Correção Gramatical: Samuel Lopes Maciel
Coordenação e Revisão Geral: Pr. Donizétti Maciel
Estudo de Célula de Fevereiro de 2017
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