Texto Base: Efésios 5.5; Filipenses 3.19
INTRODUÇÃO
Será que quando pensamos em idolatria imaginamos somente ídolos de madeira, metal entre outras coisas que nossos olhos físicos podem ver?
Você já parou para pensar que existem outros ídolos que são ocultos aos nossos olhos, que estão bem secretos e guardados em nossos corações?
Existem atos de adoração da nossa alma que provavelmente nos acostumamos a eles, os achamos normal ou ainda os desconhecemos como um pecado contra Deus.
PROPÓSITO
Conscientizar que a idolatria da alma usa do foco, atenção, dedicação, valorização do tempo para si próprio e não para Deus.
DESENVOLVIMENTO
Já estudamos anteriormente que existem dois tipos de idolatria; aquela que é externa, ou seja, quando curvamos diante de coisas físicas, por atos e gestos honrando alguma divindade, e, a forma interna, da alma, ou seja, a afeição direcionada a colocar em primeiro lugar algo ou coisa que não seja Deus.
Sabemos que o primeiro lugar, o centro e toda adoração pertencem somente a Deus. Vejamos alguns atos de adoração da nossa alma, que ao se tornarem exagerados, se transformarão em ofensa para Deus.
1) ZELO PELOS NEGÓCIOS E RIQUEZAS:
Excesso de cuidado, atividades e esforços estabelecidos para o mundo e para si mesmo. Não podemos servir as riquezas e a Deus, pois são dois senhores (Mt 6.24).
Falta de confiança na providência e cuidado de Deus com o que vestir, comer, prazeres e projetos. Tornar-se mais fervorosos em nosso próprio negócio e projetos e morno ou indiferente ao serviço de Deus é pecado. Idolatria da alma também é confiar em si próprio, sua sabedoria, julgamento, habilidades, realizações e não em Deus (Pv 3.5-9; Jó 21.14,15,16).
2) INTENSÃO, RESOLUÇÃO E DESEJO:
O que mais almejamos, aquilo que é intencional e mais desejado, o que pensamos que resolverá todos nossos problemas como, ser rico, seguro, famoso, poderoso, vantajoso, confortável, prazeroso, lucrável, desfrutável, enfim, isso é idolatria da alma se não tiver Deus como principal bem, fim e objetivo.
Se não tiver Deus no centro e acima de tudo. Nossa carne nunca decidirá pelos caminhos de Deus, honrá-lo e servi-lo. Deixar Deus de lado é uma resolução idólatra (Is 42.8; Sl 127.1,2).
3) DELEEITE, GRATIDÃO E AMOR:
Se regozijarmos, ou seja, deleitarmos mais nos relacionamentos com namorados, cônjuges, filhos ou satisfações exteriores, confortos, e ter mais prazer em qualquer outra coisa que não seja em Deus é pecado.
O deleite elevado, fascinante, é o nível máximo chamado de glória e deve ser dado somente a Deus. Deus exige toda Glória para si (1 Co 1.31; Jr 9.23,24; Is 42.8). Se, por acaso, formos mais gratos aos homens e ao olharmos para nossos bens, amigos, meios ou trabalho e não atribuirmos tudo a Deus, atribuirmos aos homens, colocamos coisa no lugar de Deus.
Isso é idolatria do coração. E por último se não amarmos a Deus acima de tudo e de todas as coisas, como diz o primeiro mandamento, pois é um ato de honra e adoração, pecamos contra Ele. (Dt 6.5; Mt 22.37,38).
APLICAÇÃO PRÁTICA E CONCLUSÃO
Um ídolo é qualquer coisa que gostamos, confiamos, damos mais atenção ou buscamos mais que ao Senhor. Deus quer que renunciemos aos ídolos secretos do nosso coração. Dele é o primeiro lugar! O que pode ser um ídolo para uma pessoa, pode não ser necessariamente para a outra.
Deus revela a nós o ídolo secreto do nosso coração e o que devemos renunciar. Ele nos chama ao arrependimento. A base da idolatria é a autossatisfação. Deus quer que sejamos totalmente dependentes dEle (Cl 3.5,6).
Autora: Missª. Magaly – CEO/Baependi
Correção Gramatical: Samuel Lopes Maciel
Coordenação e Revisão Geral: Pr. Donizétti Maciel
Estudo de Célula de Junho de 2024
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