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Palavra aos Solteiros

 Texto Base: Gênesis 24.58-66

INTRODUÇÃO
A igreja necessita investir nos jovens para que não sejam levados pelo iníquo (2 Ts 2.8-9). O ensino da Palavra e o acompanhamento pastoral são elementos fundamentais para encoraja-los a construir sua vida na presença do Altíssimo.

PROPÓSITO
Conhecer a vontade de Deus para a vida dos Solteiros.

DESENVOLVIMENTO
1) O EXERCÍCIO DO LIVRE-ARBÍTRIO
1.1) O poder de escolher – Na história bíblica, sobretudo no Antigo Testamento, observa-se que a escolha do cônjuge era feita pelos pais dos noivos (às vezes sem avisá-los). A moça, geralmente muito jovem, era prometida ao noivo em acordos estabelecidos entre os pais. Vale ressaltar que, algumas vezes, a opinião do filho era considerada (Gn 24.58; 28.9). Nos dias atuais, sobretudo no Ocidente, os filhos têm a prerrogativa de escolher a pessoa com quem irão se casar – a propósito, em muitos casos, infelizmente, os pais são ignorados nesta decisão e isso gera um problema, pois os mais experientes, por via de regra, têm melhores condições de aconselhar os mais jovens (Pv 1.8; 11.14; 13.14).
1.2) A responsabilidade de escolher – No que diz respeito ao poder de escolha, é preciso levar em consideração:
* A lei da semeadura – Toda escolha ou decisão trará consequências para o sujeito. Significa dizer que o futuro é, quase sempre, resultado daquilo que fazemos no presente (Gl 6.7,8). Tal conceito se aplica a qualquer área da vida, inclusive à conjugal.
* Os resultados das escolhas – Nem sempre nossas escolhas são acertadas, pois a imperfeição faz parte da condição humana. No entanto, o verdadeiro cristão não toma para si tais premissas; antes, assume a responsabilidade daquilo que faz e enfrenta, com sinceridade e coragem.

2) A ESCOLHA PELA SABEDORIA
Toda decisão importante, como a escolha do cônjuge, a pessoa com quem dividiremos o resto de nossa vida, deve passar por três crivos: o da vontade de Deus, o da razão e o crivo da emoção.
2.1) O princípio da observação – Muitas pessoas anseiam ver o invisível, ignorando questões perceptíveis a olhos nus. Portanto, mantenha seus olhos (racionais) abertos para enxergar as seguintes características em seu/sua pretendente:
* Como relaciona-se com Deus? Que pessoas influenciam sua vida? Valoriza o estudo e o trabalho? Como trata os pais? Como seus pais o veem? Como trata você? Considerar apenas a aparência e/ou a conta bancária não é garantia de sucesso!
2.2) O princípio da prudência – Dois pontos precisam ficar claros neste tópico: a prudência é aliada fundamental das boas decisões; prudente é o indivíduo capaz de antever problemas. Em função de ter adquirido conhecimento de causa, a pessoa dotada de tal virtude não age motivada apenas por questões circunstanciais, tampouco se deixa conduzir por emoções fugazes; ao contrário, o prudente consegue vislumbrar os desdobramentos dos seus atos, agindo sem afobação. Antes de decidir, então, analise, avalie, ouça e, somente depois disso, decida!

3) O AMANHÃ PERTENCE A DEUS
Há um grande desafio posto diante dos jovens nesses dias: vencer o medo de experimentar as alegrias do “sofrer a dois”.
3.1) Medos existem para serem vencidos – Toda pessoa sente medo. Em certa medida, ele pode nos proteger da insensatez. O problema não está em sentir medo, o desafio está em não permitir que o medo se transforme em fobias aprisionadoras. Quando uma pessoa, voluntariamente, entrega-se ao desespero, suas potencialidades são neutralizadas.
3.2) A bênção enriquecedora – A nossa vida é construída dia a dia, minuto a minuto. Somos, do nascimento à morte, uma obra inacabada, em processo de construção. Porém, algumas pessoas afirmam que só casarão quando tiverem alcançado a tão sonhada independência financeira.
O que tais pessoas não sabem é que, de modo geral, isso não acontece da noite para o dia – muitas vezes, leva-se uma vida inteira para chegar perto daquilo que se projetou na mais tenra idade. Jovem, não se engane… O belo da vida está em construir uma vida a três: Deus (o idealizador e fundador da família), o homem e a mulher! Acredite: é extremamente prazeroso olhar pra trás e poder dizer o que está em 2 Sm 7.12 e Sl 37.25!

Aplicação Prática: De acordo com essa lição, o que você acha que deve ser observado no pretendente antes de dizer “sim”?

CONCLUSÃO
(Ap 21.4) Casamento não é prisão, mas sim o ato (ou efeito) de tornar-se uma só carne com outra pessoa. O que não pode faltar no relacionamento conjugal é o diálogo, respeito, honra e, sobretudo, amor, pois as demais coisas, certamente serão acrescentadas por Deus.

Fonte: Rev. Família Cheia da Graça – Pr. Cláudio Duarte
Correção Gramatical: Samuel Maciel
Coordenação e Revisão Geral: Pr. Donizétti Maciel

Estudo de Célula de Maio de 2021

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